21 de junho de 2008

Poemas ao Luar

O Departamento de Línguas lança um obrigada amigo pela presença de todos na noite de quinta-feira. É claro que sentimos a falta dos que não puderam vir. Mas cá os esperamos na próxima. Para o ano repetiremos.

Um abraço em nome do Departamento de Línguas,
Cristina Luísa Costa

Poemas ao Luar
(3ª edição) 19-06-2008

Nesta época conturbada de alterações constantes ao nosso ritmo de trabalho, implicando um reajustamento sistemático no dia a dia, reacendemos uma celebração para não só relaxarmos, bem como para nos deixarmos envolver pela magia das artes nobres do ser humano, designadamente, a POESIA, a MÚSICA e a ARTE.
Assim aconteceu no serão de quinta passada, dia 19 de Junho, após um ano de interregno, com a 3ª Sessão de Poesia ao Luar, desta vez tendo como tema: “O Mar”.
As colegas, Sónia Couto e Cristina Costa organizaram este evento, para o qual foram convidadas colegas que já não estão nesta Escola, como foi o caso de: Maria do Céu, Helena Silva e Manuela Gaspar bem como o antigo Director da Biblioteca de Espinho, António Regedor.
Os poetas em destaque foram: Sofia de Melo Breyner, Miguel Torga e Eugénio de Andrade e uma colega poetisa, honrando-nos com a sua presença, Maria La-Salete Sá.
O ambiente estava calmo e acolhedor e várias colegas foram mimando os presentes, recitando poemas que previamente seleccionaram, subordinados a este tema.
Houve um momento especial em que ouvimos a colega Virgínia Teixeira a falar de Beethoven enquanto escutávamos “Sonata ao Luar”.
Na parte final, após alguns terem saído, todos leram um poema e/ou poesia, (ver anexo) e ainda a colega Ana Soares – uma das animadoras deste evento - mostrou-nos um quadro de um pintor amigo, Ruy Silva (www.ruysilva.com).
Fez-se um momento de reflexão em que o Dr. Regedor dissertou sobre a(s) forma(s) de sentir a poesia, por parte de quem a escreve e daqueles a quem ela chega; sobre o poema e o texto escrito…

Enfim, foi um serão diferente, enriquecedor pelo convívio, partilha de saberes, enternecimento da alma…
Recusei-me a ler um poema por considerar que o não faria bem; em vez disso contei a História de “Como o verde do mar originou o azul do céu”.
Mas, se tivesse lido um poema ou algo verdadeiramente poético, acho que seria este extracto da biografia de Sophia de Mello Breyner:

Aquela que diz ter “amado a vida como coisa sagrada” e ter-lhe sido a juventude eternidade, revela: “Vale a pena viver porque o mundo, apesar de tudo, apesar de todos os seus problemas, é um dom extraordinário: a água, a luz e o vento, a amor, a infância, as árvores as flores… E eu também creio que fomos criados para uma vida eterna.”

“Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar”
Sophia de Mello Breyner Andresen

Gostei de lá ter estado e espero que para o próximo ano esta celebração continue na sua 4ª Sessão com um tema que havemos de escolher…
Maria Dalila Reis

Aqui ficam algumas fotos para mais tarde recordar…





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